quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ko·sme·ti·kós

Cosmético é aquilo que é relativo à beleza humana. Alguns produtos de higiene pessoal podem ser considerados cosméticos. Substância ou tratamento aplicado à face ou a outras partes do corpo humano para alterar a aparência, para embelezar ou realçar o atractivo da pessoa. Tais preparados podem ser aplicados à pele, às unhas ou ao cabelo. A palavra portuguesa “cosmético” deriva da palavra grega ko·sme·ti·kós, que significa “hábil em adornar”. Há milhares de anos homens e mulheres utilizam cosméticos. Arqueólogos encontraram em túmulos egípcios de aproximadamente 3.500 a.C. sinais do uso de pintura para os olhos e unguentos aromáticos.
O termo cosmético designa substâncias de origens diversas, usadas sobre a pele e cabelos para limpar, suavizar, encobrir imperfeições e embelezar. A moderna indústria de cosméticos fabrica uma vasta série de produtos e compreende diversas empresas com ramificações internacionais.
Na antiga Grécia, usavam-se óleos para banho e outros produtos de embelezamento, mas muitas mulheres sofriam de envenenamento por chumbo porque usavam máscaras faciais que continham esse metal. Em Roma, fabricavam-se pós para tornar a pele mais alva, carvões para delinear os olhos e pintar cílios e sobrancelhas, carmim para as faces, produtos abrasivos para clarear os dentes etc. Os óleos consumidos eram produtos naturais, como os que se obtinham do azeite de oliva; os perfumes, usados tanto por mulheres como por homens, extraíam-se de flores ou especiarias, com resinas naturais empregadas como fixadores. Cosméticos para o rosto, tinturas para o cabelo, perfumes e sais de banho já eram utilizados na Europa medieval. Atribui-se a Catarina de Medici a introdução do uso de perfumes na França. As civilizações orientais faziam amplo uso dos cosméticos, bem como os povos indígenas da América e da África. No século XX, massificaram-se a produção e o uso de cosméticos, sobretudo graças ao aperfeiçoamento das embalagens e à promoção publicitária desses produtos. Entre as inovações da indústria de cosméticos destacam-se: o tubo descartável, em fins do século XIX, e os produtos químicos para ondulação dos cabelos, os xampus sem sabão, os laquês em aerossol, as tinturas de cabelo menos tóxicas, e a pasta de dentes com flúor, no século XX. A fabricação de cosméticos e produtos de toalete não exige em geral cultoso investimento de capital, sendo alto o valor da mercadoria em relação ao custo de produção. Dentre os maiores produtores mundiais de cosméticos encontram-se os Estados Unidos e a França; esta se destaca sobretudo na produção de perfumes. A legislação varia de país para país, mas como norma procura atender à segurança dos usuários. Os principais testes empregados são referentes à irritação de tecidos, danos à visão, toxicidade aguda e crônica, esta última mais difícil de avaliar.


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